Campos do Jordão

Pra quem curte o inverno e nunca foi para Campos do Jordão em Julho, não sabe o que está perdendo. Para quem não conhece, é uma cidade de São Paulo, localizada na Serra da Mantiqueira. É também a cidade mais alta do nosso país, com sua arquitetura altamente influenciada pela Suíça, sendo então conhecida como a "Suíça brasileira".

Sempre que me sobra uma graninha em Julho eu corro para lá, e neste ano não foi diferente. Fomo então eu, meu namorado e meu irmão. Quando cheguei, sábado no fim de tarde, a cidade estava naquele clima bem frio e super agitado. A rua principal do centro foi fechada para que as pessoas aproveitassem melhor o clima de festividade - até porque seria impossível andar por ali se as ruas estivessem com a passagem para carros livre.

Logo que chegamos na cidade, no fim da tarde de sábado, fomos ao test-drive off-road da Jeep. Admito que não sou chegada em debates sobre carros, mas a Jeep sempre me encantou com aqueles monstros para se fazer trilhas off-road.

Depois fomos atrás de uma cervejinha importada (até porque, dificilmente você encontra Skol vendendo na cidade em que existe uma loja da Baden Baden por esquina), e passamos o resto da noite admirando o centro, conhecendo as lojas e galerias, bares, comprando chocolate quente e aproveitando um show de Stand-up ao ar livre.

Para dormir, não ficamos por lá. Primeiro porque muitos hotéis não tinham vagas e segundo porque, os que tinham, cobravam cerca de R$400 reais a diária, e esse dinheiro eu preferia gastar em chocolates e cervejas. Então, lá pelas 23h, fomos para Taubaté, onde meu irmão já tem uma casa, então não foi preciso gastar nada na estadia (ufa).

Bonde de Campos do Jordão

No dia seguinte, quando finalmente consegui tirar todo mundo da cama, voltamos ao centro. O lado ruim do final de semana de temporada é que, por ser muito lotado, algumas atrações turísticas são completamente fora de cogitação. Tínhamos esperanças de ir no teleférico que leva ao Morro do Elefante, mas esse passeio vai ficar para o futuro. Ao invés disso, ficamos um pouco pelo lado dos pedalinhos e vimos o final de um concerto do Festival de Inverno, ainda antes do almoço. Nada bobos, nosso almoço foi pastel. Sim, o maior pastel que eu já vi, e afirmo: sem vento. O nome é Pastel do Maluf, e sim, o Paulo Maluf é o 'garoto propaganda', mas a pastelaria é de um outro homem também chamado Maluf, ou minha ética não deixaria eu comer ali.

Por mais que eu esteja em uma básica transição do vegetarianismo para o veganismo, admito que chutei o balde durante a viagem e outra coisa que comi em um dos restaurantes da Baden Baden foi o famoso Apfelstrudel que aparece no filme do Bastardos Inglórios! Uma delícia, finalmente entendi porque o Coronel Hans comeu com tanto gosto.

Durante a tarde, fizemos o passeio que eu mais queria: Pico do Itapeva e a Ducha de Prata! Lugar lindo, altíssimo, e que recomendo uma pausa por lá. Também passeamos por áreas preservadas para esportes de aventura, como arborismo e canoagem (e a coragem de entrar no lago naquele frio?), e passeamos pelos bairros mais chiques, só pra ver os castelos. É coisa de gente sonhadora, mas é legal, mesmo assim.

Com o aluguel do carro, as refeições e as comprinhas, a viagem toda ficou cerca de R$400 para nós três! É uma viagem que recomendo em altíssimo grau para esse mês, mas se gosta de agito, vá no sábado. São muitas as baladas e programações, mas domingo sempre dá aquela paradinha pro descanso.

Pico do Itapeva

Sugestões de onde posso ir na próxima saidinha? Deixe um comentário! Beijos nômades para quem fica!